Analisar o Impacto da Inteligência Artificial nos Empregos

Vito Zapata Olivera | 10 Fevereiro 2017

Inteligência Artificial Inteligência Artificial, ou IA, tem vindo a ser usado como um termo generalista para um grupo de tecnologias, incluindo a aprendizagem automática, que permite aos computadores adquirir novas capacidades e aptidões. Tal acontece de acordo com a informação a que eles estão expostos, entre outros fatores.

Neste preciso momento são tantos os desenvolvimentos tecnológicos que estão a ocorrer, que podemos dizer com alguma segurança que nos encontramos no centro de uma revolução. Além da IA, a Realidade Virtual e Aumentada estão a evoluir a um ritmo acelerado, isto sem falar da Internet of Everything. Não existe nenhuma faceta das nossas vidas que não seja alcançada, e a tecnologia permite-nos fazer quase tudo de forma digital, desde jogar jogos de casinos a encomendar produtos alimentares e pagar contas.

A Inteligência Artificial no Mundo de Hoje

Muitos empregos podem ser divididos em tarefas mais pequenas e de fácil aprendizagem. É aqui que podemos ver o impacto que a IA está a ter. Os automóveis podem aprender o que fazer e como reagir a novos obstáculos e podem mesmo conduzir sozinhos. Novos equipamentos que podem identificar tumores com raios X e tomografias computadorizadas (TAC) estão neste momento a ser testados, e até agora parecem ser pelo menos 50% mais precisos que os especialistas humanos.

Um estudo de 2013 feito por Carl Benedikt Frey e Michael Osborne, investigou o potencial para computorização para 702 empregos, e descobriu que 47% dos trabalhadores na América estão em risco. Embora exista a ideia de que muito do trabalho operário possa ser automatizado, também parece que muitos trabalhos especializados poderão estar em risco.

Quadros médios, medicina e alguns trabalhos de jornalismo como relatórios de mercado e resumos desportivos fazem todas parte de ocupações, onde muito do trabalho que é presentemente realizado pode ser substituído por máquinas. Software E-discovery é igualmente capaz de manusear montanhas de documentos legais mais rapidamente e de forma mais precisa que qualquer assistente de advogado.

Todos estes desenvolvimentos fizeram com que as pessoas ficassem receosas que a IA possa acabar com grande parte da civilização e muitos dos seus trabalhos. E apesar de ser verdade que a Inteligência Artificial vai mudar o mundo, parece haver um otimismo crescente que nós humanos seremos capazes de ainda aqui viver.

A Próxima Fase de Desenvolvimento

Inteligência Artificial, ou IANum relatório de 2016 preparado para a Casa Branca pelo National Science and Technology’s Subcommittee, sobre Aprendizagem Automática e Inteligência Artificial, as perdas potenciais não são minimizadas, mas os potenciais novos empregos e oportunidades para outros especialistas também foram realçados.

O argumento para esta perspetiva positiva no desenvolvimento da IA, é essencialmente, que uma resposta económica favorável de tal é mais provável que um cenário de “Domínio das Máquinas”. Tal como a automação pode completar certas tarefas, existirão outras que não será capaz. Isto foi o que aconteceu em 1440, quando a máquina de impressão acabou com o trabalho dos escribas, e é o que vai acontecer agora.

Apesar de haver diferentes opiniões sobre a natureza exata e dimensão do impacto da IA, numa coisa todos os especialistas parecem concordar, que é na necessidade das empresas e governos facilitarem aos trabalhadores a aprendizagem de novas aptidões e a troca de emprego, assim que necessário. Isto pode ajudar-nos a trabalhar com a IA, em vez de ser ao contrário.