Portugal junta-se à iniciativa de Pool Partilhada
Vito Zapata Olivera | 2 Fevereiro 2018
O recente lançamento de uma iniciativa de liquidez partilhada para o Poker entre os mercados dos casinos online licenciados localmente, em Espanha e França, uma iniciativa da PokerStars, foi saudado por muitos intervenientes no setor dos casinos online. Agora, há ainda mais notícias positivas que parecem estar a fazer o seu caminho até às manchetes, de acordo com o presidente da autoridade para a regulação dos jogos online em França, a ARJEL.
A iniciativa de liquidez partilhada para o Poker foi recentemente lançada com França e Espanha a serem os dois primeiros países a integrar a iniciativa.
Coppolani confirmou que Portugal entrou agora na última etapa do processo para se juntar a França e Espanha numa iniciativa que dá aos cidadãos locais a oportunidade de competir contra jogadores de outros países. Coppolani tem sido um grande defensor do projeto desde o seu início e desempenhou um papel importante ao propor a ideia às autoridades do jogo em França, criando assim as condições para que as leis do jogo fossem alteradas de forma a incluir a iniciativa, que atravessa várias jurisdições, de liquidez partilhada para o jogo.
O caso-piloto da PokerStars em Portugal
O acordo inicial para a liquidez partilhada para o Poker surgiu em julho de 2017 e foi assinado por França, Espanha, Portugal e Itália. No caso particular de Portugal, a experiência do país no mundo do jogo online e, mais especificamente, do poker online é ainda muito recente. As primeiras licenças para o jogo online em Portugal foram emitidas apenas em maio de 2016. Além disso, os jogadores portugueses tiveram de esperar até dezembro desse mesmo ano para poder aceder a jogos de casino em sítios web operados localmente.
A PokerStars é atualmente o único operador licenciado que oferece jogos de poker online em Portugal. Espera-se que mais operadores possam ser autorizados a oferecer serviços similares quando o sistema de liquidez partilhada estiver totalmente implementado no país.
Existe otimismo em relação à participação da Itália
As preocupações em relação ao arranque lento da Itália, rumo a uma implementação plena do sistema, e ao seu envolvimento no projeto diminuíram, até certo ponto, quando Pier Paolo Baretta, o Subsecretário de Estado do Ministério das Finanças de Itália, confirmou uma vez mais o compromisso do país para com o projeto. Baretta disse que os detalhes técnicos finais estavam atualmente a ser ajustados e que, uma vez terminado esse processo, seria apenas necessário que o regulador do jogo no país avaliasse os resultados e desse a luz verde para a entrada da Itália no projeto.
A Itália tinha inicialmente algumas preocupações em relação à lavagem de dinheiro. Existiu um consenso geral no sentido de que outros países que participam na iniciativa não podem partilhar as mesmas políticas rígidas em relação a este tema. As preocupações acabariam por se dissipar e não são esperados outros contratempos que prejudiquem o avanço do projeto.